


Compreendendo a esfincteralgia: causas, sintomas e opções de tratamento
A esfincteralgia é uma condição caracterizada por dor no músculo esfincteriano, responsável por controlar o fluxo de urina da bexiga. A dor pode ser intensa e ser acompanhada por outros sintomas, como frequência, urgência ou incapacidade de reter a urina.
A causa exata da esfincteralgia nem sempre é conhecida, mas pode ser devido a uma variedade de fatores, como:
1. Inflamação ou irritação do músculo esfincteriano, que pode ser causada por infecções, lesões ou certos medicamentos.
2. Bexiga hiperativa, que pode levar ao aumento da frequência e urgência da micção e pode colocar pressão extra no músculo esfíncter.
3. Condições neurológicas, como esclerose múltipla, doença de Parkinson ou lesões na medula espinhal, que podem afetar os nervos que controlam o músculo esfíncter.
4. Problemas de próstata em homens, como próstata aumentada ou prostatite, que podem causar inflamação e dor no músculo esfíncter.
5. Parto, que pode causar estiramento ou ruptura do músculo esfincteriano.
6. Cirurgia retal ou outros procedimentos retais que podem danificar o músculo esfincteriano.
7. Doença inflamatória intestinal tal como colite ulcerosa ou doença de Crohn.
8. Câncer de bexiga, próstata ou reto.
9. Radioterapia na região pélvica.
10. Certos medicamentos, como medicamentos quimioterápicos, que podem danificar o músculo esfincteriano.
Os sintomas de esfincteralgia podem incluir:
* Dor no músculo esfincteriano, que pode ser grave e repentina, ou pode ser uma dor surda que persiste ao longo do tempo.
* Frequência e urgência de urinar.
* Incapacidade de reter a urina.
* Sangue na urina.
* Urina turva ou com cheiro forte.
* Dor durante a atividade sexual.
* Dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo de urina.
O tratamento para esfincteralgia depende na causa subjacente, mas pode incluir:
1. Medicamentos como analgésicos, antiinflamatórios ou antibióticos para tratar infecções.
2. Exercícios de treinamento da bexiga para ajudar a melhorar a função da bexiga e reduzir a frequência da micção.
3. Fisioterapia do assoalho pélvico para fortalecer os músculos que controlam o fluxo da urina.
4. Cirurgia para reparar qualquer dano ao músculo esfincteriano ou aos tecidos circundantes.
5. Mudanças no estilo de vida, como evitar certos alimentos ou bebidas que podem irritar a bexiga e praticar técnicas para reduzir o estresse, como meditação ou exercícios de respiração profunda.



