


Subemissão: definição, causas e consequências
A subemissão refere-se a uma situação em que o montante total de títulos emitidos por uma empresa excede o montante total de títulos que foram vendidos ou subscritos pelos investidores. Em outras palavras, significa que a empresa emitiu mais títulos do que realmente vendeu ou levantou fundos.
Por exemplo, se uma empresa emite 100 ações, mas vende apenas 80 delas a investidores, então há 20 ações em subemissão (ou seja, a diferença entre o valor total de títulos emitidos e o valor total de títulos vendidos).
A subemissão pode ocorrer por vários motivos, tais como:
1. Excesso de otimismo: A empresa pode ter superestimado a demanda por seus títulos e emitido mais do que poderia vender.
2. Más condições de mercado: Se o mercado não for favorável para os títulos da empresa, pode ser difícil vender todas as ações emitidas, levando à subemissão.
3. Falta de interesse do investidor: A empresa pode ter emitido muitos títulos, o que pode levar à falta de interesse do investidor e dificuldade em vender todas as ações emitidas.
A subemissão pode ter consequências negativas para a empresa, tais como:
1. Fluxo de caixa reduzido: Se a empresa não conseguir vender todos os seus títulos emitidos, poderá não receber o montante total de fundos que esperava, o que pode reduzir o seu fluxo de caixa.
2. Aumento da dívida: Se a empresa emitir mais títulos do que pode vender, poderá ser forçada a contrair dívidas adicionais para cobrir as suas despesas, o que pode levar a dificuldades financeiras.
3. Diminuição da confiança dos investidores: A subemissão pode levar à diminuição da confiança dos investidores na capacidade da empresa de gerir as suas finanças e levantar capital, o que pode impactar negativamente o preço e a reputação das suas ações.



