


O problema de usar “burro” para descrever deficiências cognitivas e intelectuais
A estupidez é um termo que foi usado no passado para descrever uma série de deficiências cognitivas e intelectuais, incluindo retardo mental, autismo e outros distúrbios do desenvolvimento. No entanto, é importante notar que este termo não é mais considerado uma forma apropriada ou respeitosa de se referir a indivíduos com essas condições.
O uso da palavra "burro" para descrever alguém com deficiência cognitiva ou intelectual é problemático por vários motivos:
1. Perpetua estereótipos negativos: A palavra “burro” tem sido associada há muito tempo a estereótipos negativos sobre pessoas com deficiência intelectual, retratando-as como menos capazes e menos inteligentes do que outras. Isto pode levar à discriminação, estigma e baixas expectativas para os indivíduos com estas condições.
2. É capaz: O uso da palavra “burro” para descrever alguém com deficiência cognitiva ou intelectual é capaz, o que significa que perpetua estereótipos e atitudes prejudiciais sobre a deficiência. Implica que há algo inerentemente errado ou defeituoso nos indivíduos com estas condições, em vez de reconhecer os seus pontos fortes e capacidades.
3. Está desatualizado: o termo “burro” foi amplamente substituído por termos mais respeitosos e precisos, como “deficiência intelectual” ou “distúrbio de desenvolvimento”. Estes termos reconhecem a natureza complexa do funcionamento cognitivo e intelectual e enfatizam os pontos fortes e as necessidades individuais de cada pessoa.
Em suma, não é apropriado usar a palavra “burro” para descrever alguém com deficiência cognitiva ou intelectual. Em vez disso, devemos utilizar uma linguagem respeitosa e precisa que reconheça a diversidade e a individualidade de todas as pessoas, independentemente das suas capacidades ou deficiências.



